domingo, 17 de outubro de 2010

Debaixo dos meus olhos....

Eles se soltaram das amarras que os prendiam ao seu poder; ao poder das suas palavras; ao gozo. Era uma beleza vê-la sorrir, escondida. Cada fuga era festejada com risos e euforias. Quixotesco, eu brigava contra seus monstros aterrorizantes, mas, quase como fumaça, feitiço, poesia. Mas o que eu vejo não é um texto em que a leitura me embarca; vejo sua imagem comprimida nos olhos - sem choro - mas cheios de dor. O que quer afogar com o desejo? Nostalgio o ciúme que me trazia a esperança e a certeza de que nela vive - não a simples vida - mas, o amor.